Laboratório de Educação Matemática e Inclusão
APRESENTAÇÃO
O Laboratório de Educação Matemática e Inclusão (LEMIn) foi criado em 2017, com suas atividades iniciadas antes mesmo de ter um espaço físico próprio, e congrega duas áreas de conhecimento científicas: a Educação Matemática e a Inclusão Socioeducacional. Esse diálogo teórico possibilita o desenvolvimento de projetos, das mais diversas naturezas (pesquisa, ensino ou extensão), voltados para todos os níveis de educação (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior) ao privilegiar o desenvolvimento de práticas reflexivas que respeitam e consideram a singularidade e diversidade, de cada pessoa que compõe a comunidade escolar, no processo de ensino e de aprendizagem, em especial, na área de Matemática, mas com possibilidades também na área de Ensino de Ciências, assim como nas múltiplas áreas que integram processos interdisciplinares.
Nesse caminhar, com um amplo campo teórico-metodológico na área de Educação Matemática, é possível desenvolver práticas voltadas para a Resolução de Problemas, Modelagem Matemática, Ludicidade, Etnomatemática, entre outras. Assim, nossa visão sobre a Matemática e a educação matemática é a mesma concebida por D’Ambrosio (2008, 1993), pois compactuamos com o autor ao expor que há várias matemáticas pertencentes aos mais diversos grupos sociais e não apenas os conhecimentos advindos da matemática ocidental, como também estes não podem sobrepor os conhecimentos matemáticos de grupos sociais minoritários, refletindo significativamente na forma de entender, compreender e praticar o ensino, consequentemente o aprendizado.
Posto isso, é importante frisar que o LEMIn não é destinado a um grupo específico de agentes socioeducacionais, sendo essa uma das principais características das atividades desenvolvidas. Nesse ensejo o Laboratório busca trabalhar conforme a realidade que se está inserido de modo diferenciado e “inclusivo” a fim de contribuir com a construção do conhecimento dos educandos envolvidos nas atividades. Assim, é possível vislumbrar ações voltadas ao Ensino regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação indígena, Educação do campo, Educação Especial etc.
REFERENCIAS:
D’AMBROSIO, U. O Programa Etnomatemática: uma síntese. Acta Scientiae, Canoas, RS, v. 10, n. 1, p. 7-16, jan./jun. 2008. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/article/view/74. Acesso em 16 jun. 2024.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: uma visão do estado da arte. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 7-17, mar. 1993. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8670627. Acesso em: 16 jun. 2024. https://www.sabermais.am.gov.br/pagina/novo-ensino-medio-materiais-pedagogicos-2022. Acesso em: 13 jun. 2024.